Comentário: Mike Pompeo, “informante fantoche” da Casa Branca que destrói credibilidade dos EUA

Published: 2020-04-13 21:51:45
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Perante a pandemia do COVID-19, as ações norte-americanas de estigmatizar e dificultar o combate antiepidêmico de outros países estão danificando a credibilidade dos EUA.

Vale recordar as condutas do país na cooperação internacional contra o novo coronavírus: interceptar máscaras em um terceiro país para ser transportadas à Alemanha, tentar impedir a exportação de máscaras da empresa 3M para o Canadá e à América Latina, culpar e estigmatizar a China, além de lançar sanções severas ao Irã e a Cuba, o que impediu a entrada de materiais de saúde a estes países.

O ex-Secretário de Estado Adjunto para Assuntos da Ásia-Pacífico, Kurt Campbell, e o pesquisador sênior do Centro da China da Universidade de Yale, Rush Doshi, escreveram um artigo para a revista Foreign Affairs, dizendo que em contraste à vontade pró-cooperação multilateral no combate ao Ebola, o desempenho de Washington diante da pandemia de COVID-19 “foi uma falha”.

Cada dia mais pessoas reconhecem que a queda rápida da moralidade diplomática dos EUA se deve ao secretário de Estado do país, Mike Pompeo. O jornal The Washington Post chegou a publicou um artigo para criticar as derrotas de Pompeo na resposta ao COVID-19, considerando que ele é um dos piores secretários de Estado dos EUA.

Fazendo uma retrospectiva à experiência de Pompeo, pode-se perceber que a estipulação política pragmática foi o meio que o favoreceu e o ajudou a obter a posição atual. A revista The New Yorker citou um ex-funcionário governamental, que descreve o secretário de Estado como a pessoa “mais lisonjeira” ao lado do presidente norte-americano.

Pompeo exerce uma influência quase suprema na equipe diplomática e de segurança nacional dos EUA. Sua qualificação profissional e moralidade, porém, não se adaptam a essa competência. A consequência é o dobro de impactos de políticas inapropriadas.

A destrutividade se refletiu concentradamente na questão do Irã. O presidente norte-americano já demonstrou ter vontade de se conter na geopolítica, mas Pompeo tem pressionado e influenciado a decisão do líder do país com o objetivo de renovar e controlar outros países.

Conforme reportou a CNN em junho do ano passado, Pompeo disse estar “decepcionado” com o cancelamento do ataque ao Irã pelo presidente norte-americano. Em janeiro deste ano, as Forças Armadas norte-americanas assassinaram o general iraniano, Qasem Soleimani. A operação aumentou severamente a tensão entre os dois países. A reportagem da CNN considerou que a decisão foi promovida por Pompeo.

A piora da situação no Oriente Médio pode ajudar Pompeo a conquistar apoio das forças conservadas, mas a tarefa diplomática dessa superpotência já se tornou um meio para os políticos ganharem seus próprios interesses. Como consequência, as medidas dos EUA para lidar com as questões do Afeganistão, do Nordeste Asiático e do combate global ao COVID-19 já se revelaram uma verdadeira bagunça.

Pompeo age como um “informante fantoche” por trás do presidente norte-americano. Ao reforçar o unilateralismo nas decisões diplomáticas da Casa Branca, ele ganhou mais interesses políticos e, ao mesmo tempo, destruiu a credibilidade dos EUA no palco internacional.

Tradução: Paula Chen

Revisão: Erasto Santo Cruz

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