Nos últimos dias, a Cúpula do G20 do Rio de Janeiro chamou a atenção mundial. A comunidade internacional está pensando: a partir do Rio, que tipo de mundo a humanidade deveria construir? Como construir este mundo? Como avançar na reforma da governança global? Qual deve ser o papel do G20? O importante discurso do presidente chinês, Xi Jinping, proferido na Cúpula do G20 no dia 18 forneceu respostas claras a estas questões.
“Construir um mundo justo de desenvolvimento comum”, “trabalhar em conjunto para construir um sistema de governança global justo e razoável”... O presidente Xi Jinping apresentou uma série de propostas importantes na promoção do desenvolvimento comum de todos os países, e anunciou as 8 ações da China para apoiar o desenvolvimento global. Além disso, o líder chinês também esclareceu os conceitos chineses em relação à governança global nas áreas de economia, finanças, comércio, ambiente digital e ecológico, o que gerou ressonância generalizada por outras partes presentes na reunião. Os analistas defendem que as iniciativas e ações propostas pela China fornecem um mapa de rota para aperfeiçoar a governança global, refletindo a compreensão profunda sobre a situação econômica mundial e da tendência de desenvolvimento humano, bem como demonstrando as responsabilidades de um grande país.
Viver uma vida boa e realizar a modernização é a busca comum de todos os países. Um relatório divulgado recentemente pelas Nações Unidas mostra que aproximadamente 733 milhões de pessoas em todo o mundo sofreram de fome em 2023, e 1 em cada 11 pessoas não teve acesso a alimento suficiente. Como eliminar a pobreza? A história chinesa de livrar 800 milhões de pessoas economicamente carentes da pobreza deu uma resposta, o que não só promoveu a causa da redução da pobreza global, mas também aumentou efetivamente a confiança dos países do “Sul global”.
As oito ações apresentadas pela China incluem a construção conjunta da Iniciativa Cinturão e Rota, reforço da cooperação no alívio da pobreza, na segurança alimentar e na economia digital, o apoio ao desenvolvimento da África e a expansão da abertura unilateral aos países menos desenvolvidos. Todas as medidas são específicas e pragmáticas. A China também decidiu aderir à “Aliança Global contra a Fome e a Pobreza” proposta pelo Brasil, país anfitrião da Cúpula. O que a China está fazendo é trabalhar com outros países para tornar a pobreza uma coisa do passado e transformas perspectivas em belas realidades.
Nos últimos anos, uma característica marcante na governança global é a ascensão do “Sul Global”. “Levar a cabo a revisão do patrimônio do Banco Mundial e promover o ajuste da proporção de participação do Fundo Monetário Internacional”, “continuar promovendo a reforma da Organização Mundial do Comércio”, “garantir que a inteligência artificial seja boa e beneficie toda a humanidade, e evitar que ela se torne um 'jogo para os países e pessoas ricas'”... A China não poupa esforço para levantar a voz do “Sul Global” e promover a governança global numa direção mais justa e razoável.