Além das aulas, o colóquio também organizou visitas aos portos chineses e a alguns pontos que são marcos na história chinesa, como a Muralha e a Praça de Tian'an Men. "é com grande expectativa que estas comitivas anseiam em conhecer mais a China. Nós estamos impressionados com a dimensão desse país e com a sua cultura milenar", disse o oficial do Porto de Setúbal, Pedro Nuno Ponte.
O Inspetor Geral do Ministério da Indústria e Comércio de Moçambique, José Rodolfo, informou que a comitiva visitou o Centro de Planejamento e Desenvolvimento da cidade de Tianjin, e a visita foi extraordinária. "A cidade está modernizada, vocês deram um salto gigantesco, estão de parabéns. Não conheço muito outras cidades chinesas, mas pelo que vi, o "Império" chinês está crescendo", elogiou ele.
Com o desenvolvimento socioeconômico vertiginoso da China desde a prática da política de reforma e abertura, há 31 anos, a China de hoje surpreendeu e impressionou muitos estrangeiros que vieram à China. Aos participantes deste colóquio, a China mostrou a sua face de modernização, que ainda não é bem conhecida pelo resto do mundo. E quanto a isso, o especialista brasileiro Henrique da Costa Pereira revelou: "a gente lê muito a respeito do que vem acontecendo na China, mas mesmo assim fiquei impressionado. A idéia que se tem da China lá fora é muito diferente. Mesmo a gente lendo muito, a abertura ainda impressiona. Todos querem investir na China no momento, a China está aberta ao comércio exterior. Essa abertura chega aos nossos ouvidos no Brasil, mas impressiona demais quando se chega aqui. Já é sabido que a China, em março desse ano, tornou-se o principal parceiro comercial do Brasil. Esse é um marco relevante, porque é a primeira vez que o país asiático ultrapassou os EUA no que diz respeito ao comércio com o Brasil. O aumento foi de 40% em relação a março do ano passado. A China está encontrando um ponto de equilíbrio dentro de sua própria cultura, é impressionante o que se vê nas ruas, no comércio, é muito interessante essa inovação chinesa"
Além disso, ele acredita que o desenvolvimento da China beneficia o mundo, que está querendo se aliar ao país asiático nesse processo de crescimento.
Para o diretor-geral adjunto do Instituto Marítimo e Portuário de Angola, Manuel Arsênio, esta não foi a primeira vez que ele esteve em contato com os chineses. Ele explicou que a China está presente em Angola em outras áreas, como na construção civil. Atualmente, a China é o maior importador do petróleo angolano. Ele ficou muito impressionado com o nível de desenvolvimento do país asiático.