Relembrando os seminários, Henrique da Costa Pereira, especialista em Regulação da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ) do Brasil, disse: "Uma professora da Universidade de Nankai deu uma palestra sobre gestão portuária. A China hoje está mostrando para o mundo um grau de inovação muito grande, numa velocidade muito alta. O grande salto da questão portuária na China aconteceu a partir de 1984, e o porto de Tianjin foi o primeiro que passou por esse processo de delegação ao município. E quando recebemos o convite através da Embaixada chinesa no Brasil para participarmos do colóquio, nós da ANTAQ ficamos muito satisfeitos, pois a China é a primeira escola portuária do mundo. O maior porto do mundo é o de Cingapura, em movimentação de container, mas entre os dez primeiros do mundo, pelo menos quatro ou cinco são chineses. A China é referência no setor portuário mundial, e o mercado chinês está em desenvolvimento contínuo, e nós estamos aqui para aprender com eles."
José Rodolfo, o Inspetor Geral do Ministério da Indústria e Comércio de Moçambique, também estava presente no evento. Ele expressou que as aulas foram bem ministradas, e pôde perceber e acompanhar a evolução dos portos da China. "Estamos num colóquio para a troca de informação, e nós moçambicanos viemos para aprender, mais do que ensinar. O nosso país se tornou independente muito recentemente e apresenta uma infraestrutura ferro-portuária insuficiente, a produtividade fica muito aquém do resto do mundo. Por essa razão, a nossa presença é muito importante e as aulas correspondem às nossas expectativas", frisou José Rodolfo.