No dia 19 de maio, foi encerrado o Colóquio da Administração de Logística Portuária para os Países de Língua Portuguesa, realizada na cidade de Tianjin desde o dia 29 de abril. A atividade, patrocinada pelo Ministério do Comércio e organizada pela companhia TEDA Group, incluiu aulas temáticas, seminários, visitas aos portos e às empresas chinesas do setor de logística portuária.
O Dr Manuel Amante da Rosa, secretário-geral adjunto do Secretariado Permanente do Fórum para a Cooperação Econômica e Comercial entre China e Países de Língua Portuguesa, discursou na cerimônia de encerramento:
"As aulas ministradas e os debates, por vezes acalorados, tem permitido aos participantes, no regresso aos países de origem, um maior conhecimento da China e das suas potencialidades, assim como um maior entendimento do nosso intercâmbio comercial e dos investimentos neste acolhedor e vasto país.
"Apesar desta crise financeira internacional e dos seus impactos, continuamos a nos guiar, nas nossas previsões, pelo crescimento continuado das nossas transações e a prever que nos próximos três anos, de 2009 a 2012, atingiremos um total de $200 milhões. Alguns indícios encorajadores de que a crise global poderá não afetar fortemente estes valores é o balanço do 1° trimestre deste ano entre a China e o Brasil. As trocas comerciais atingiram $7.011 milhões, um crescimento de 12,5% ao período homólogo anterior. Dissecando estes valores poderemos observar que as exportações do Brasil para a China aumentaram 63% enquanto que as importações brasileiras registaram uma queda. É previsível que os dados estatísticos, relativos aos outros países participantes do Fórum Macau, ainda não contabilizados, possam ser também encorajadores."
O colóquio deste ano é dedicado a promover o intercâmbio e a cooperação sobre o tema da logística portuária. Este é um evento importante tanto para a China, quanto para os países lusófonos. Falando sobre o assunto, o diretor do Escritório de Recursos Humanos do Departamento de Auxílio Exterior do Ministério do Comércio da China, Xu Yuanjie, afirmou: