Para Manuel Arsênio, diretor adjunto do Instituto Marítimo e Portuário de Angola, a aula de Dong foi extremamente interessante. "O orador se dedicou principalmente ao porto de Tianjin, ao enfrentamento de contendores, à rede de distribuição de containers, e ainda explicou como é feita a exportação e importação pelo porto de Tianjin, e a sua ligação com o resto da China", apresentou ele.
Os participantes, de oito países de língua portuguesa, também avaliaram positivamente o colóquio. Pedro Nuno Ponte, oficial de Proteção do Porto de Setúbal, Portugal, informou à nossa reportagem:
"Todas as aulas têm sido muito interessantes por abordarem temas muito diferentes. Hoje tivemos a oportunidade de conhecer a área de Ben Hai, privilegiada por receber muitos investimentos do próprio governo chinês. É nítido que o investimento e a capacidade de captá-lo são significativos. E todos os países convidados gostariam de marcar presença nessa zona e poder compartilhar do sucesso da mesma, pois é uma zona que está em crescimento."
Segundo Pedro, a reunião não só funciona no nível econômico, como também no conjunto de bases de confiança mútua, de amizade. E estas têm que ser desenvolvidas. "Eu acredito que esse colóquio vá favorecer os países integrantes em muitos aspectos e não se encerra no dia 19 de maio. O mais importante é que possamos realizar coisas práticas, além dos acordos, ações concretas que promovam um fluxo de mercadoria entre os países lusófonos."