O presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya, elogiou ontem (30) a nova resolução da 63ª Assembléia Geral da ONU, e declarou que essa foi uma resolução "importante e significante".
Em coletiva à imprensa realizada em Nova York, Zelaya revelou que a resolução da ONU expressa a indignação do povo de Honduras e do mundo pelo golpe no país. Ele afirmou que regressará ao país no dia 2 de julho para retomar seu direito legítimo à presidência.
No mesmo dia, o presidente interino de Honduras, Roberto Micheletti, anunciou na capital que o tribunal supremo emitirá uma ordem de captura de Zelaya, caso ele volte ao país no dia 2 de julho.
O porta-voz do governo interino de Honduras anunciou ontem, que devido à situação interna, o governo decidiu prolongar por mais 72 horas uma ordem que impede a população de sair às ruas. A força militar do país tem direito de controlar todas as manifestações e investigar qualquer pessoa. Além disso, o porta-voz anunciou que o tribunal supremo emitiu uma ordem de captura de Rodolfo Padilla Sunseri, simpatizante de Zelaya e prefeito de San Pedro Sula, segunda maior cidade de Honduras.