O presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya, anunciou ontem (30) durante Assembléia Geral da ONU, que pretende voltar ao seu país no dia 2 de julho.
Em coletiva à imprensa realizada em Nova York, Zelaya afirmou que o presidente da Assembléia Geral da ONU, José Miguel Insulza, a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, e o presidente de El Salvador, Rafael Correa, vão acompanhar sua viagem de regresso ao país e ajudá-lo a retomar seu direito legítimo à presidência. Zelaya também excluiu a possibilidade de continuar seu segundo mandato.
A 63ª Assembléia Geral da ONU aprovou uma resolução, condenando o golpe de Honduras e pedindo pela reinstituição incondicional do governo de Zelaya.
No mesmo dia, o presidente interino de Honduras, Roberto Micheletti, anunciou na capital que o tribunal supremo emitirá uma ordem de captura de Zelaya, caso ele volte ao país no dia 2 de julho. O governo interino anunciou também que Zelaya pode regressar ao país mas precisa abandonar o cargo de presidente.