A China investiu um total de 236 milhões de yuans (US$ 32 milhões) durante os últimos cinco anos para proteger seu patrimônio cultural intangível - aquele que compreende as expressões de vida e tradições que comunidade, grupos e indivíduos recebem dos ancestrais e passam às próximas gerações. A informação foi publicada hoje em um relatório no site do Ministério da Cultura.
Segundo o relatório, o ministério ampliou a proteção ao patrimônio cultural intangível a partir de 2003, alocando 6 milhões de yuans ao fundo especial naquele ano, cifra que pulou para 20 milhões de yuans em 2004 e chegou a 90 milhões de yuans no ano passado.
Os subsídios somente para a ópera Kunqu, a matriz de todas as óperas da China, com uma história de 500 anos, que foi incluída pela UNESCO na lista de Patrimônio Oral e Intangível da Humanidade em 2001, já chegaram a 50 milhões de yuans.
Além de Kunqu, a UNESCO qualificou também como Patrimônio Cultural Intangível da Humanidade a cítara guqin chinesa, um instrumento de sete cordas com uma história de 3 mil anos; a Arte de Muqam, composta de 12 partes, da etnia uygur, na região chinesa de Xinjiang, e as composições musicais pastorais do grupo étnico mongol.
A China estabeleceu um Dia Nacional de Patrimônio Cultural, que é o segundo sábado de junho, para alentar a consciência pública de proteger as riquezas culturais do país.
A Festa da Primavera, a ópera de Beijing, a acupuntura e a arte marcial de Shaolin se tornaram o primeiro grupo de patrimônio cultural intangível da China, que contava com um total de 518 elementos em 2006.
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