A Itália escolheu mais de 70 relíquias culturais para mostrar na exibição, incluindo as obras dos mestres da pintura a óleo Rafael e Titian, além de exmplos de arquitetura, literatura, ciência e tecnologia, que demonstram os êxitos conquistados pelos europeus durante o Renascimento, nos séculos 16 e 17. A China também mostrou o alto nível artístico e cultural do país no mesmo período através de mais de 60 amostras de trajes, esculturas de Buda, caligrafia e pintura, entre outros artigos.
Yang Hong, do Instituto de Pesquisa Arqueológica da Academia de Ciências Sociais da China, disse que os visitantes podem, com o evento, conhecer melhor o mundo daquela época por meio da comparação entre as relíquias culturais chinesas e italianas.
"Comparar as relíquias é o foco da exibição. Os espectadores podem ver como eram o Oriente e o Ocidente naquele período e sentir o importante papel de Matteo Ricci na promoção do diálogo entre as duas culturas. Ele era um missionário, mas contribuiu muito para os intercâmbios culturais."
O espectador Song Dawei, de 14 anos, disse que soube da existência de Matteo Ricci através dos livros de História e que espera ter a oportunidade de viajar ao exterior no futuro.
"Acho que os objetos que Ricci trouxe são bastante interessantes. Não sabia que, na antiguidade, as pessoas já tinham conhecimentos tão avançados. O intercâmbio cultural favorece ao desenvolvimento dos dois países."
O embaixador italiano na China, Riccardo Sessa, espera que a exibição promova ainda mais os intercâmbios, a amizade e a cooperação entre ambos os países. O presidente da Região de Marche da Itália, Gian Mário Spacca, afirmou:
"Como Matteo Ricci, também consideramos que quanto mais existir diferenças entre dois países, mais eles vão querer trocar ideias e realizar cooperações. Vamos dar continuidade ao espírito do missionário. Reconhecemos as diferenças entre nós e viemos aqui para realizar diálogos e intercâmbios."