Mediante mediação do governo egípcio e de outros envolvidos, Israel e grupos palestinos chegaram a um acordo sobre o cessar-fogo, que entrou em vigor pelas 21h00, horário local, desta quarta-feira (21). O Parlamento Europeu e a Rússia saudaram ontem (22) a medida.

O Parlamento Europeu aprovou uma resolução, expressando satisfação pelo acordo alcançado e elogiando a mediação feita pelo Egito e outros envolvidos.

Segundo o documento, o Parlamento Europeu está "atento à situação em Gaza e em Israel", enviando "os pêsames" pelas vítimas dos conflitos que envolveram Israel e a Palestina na última semana. A resolução pede a criação de condições para a retomada das negociações diretas entre os dois lados, apelando à União Europeia e seus países membros o "desempenho de um papel político mais positivo", em busca da paz duradoura.

O porta-voz da chancelaria russa, Alexander Lukashevich, afirmou, no mesmo dia, que a Rússia saúda o cessar-fogo entre Israel e a Palestina, pedindo a convocação imediata de uma Conferência Ministerial das Relações Exteriores do Quarteto para o Oriente Médio (ONU, Rússia, EUA e UE) para discutir a situação da Faixa de Gaza.

Alexander Lukashevich assinalou ainda que seu país pretende trabalhar no quadro do quarteto e no palco internacional para impulsionar a normalização das relações entre Israel e a Palestina.

O vice-primeiro-ministro israelense, Dan Meridor, afirmou, por seu lado, que se o Hamas não respeitar o acordo alcançado e voltar a atacar com foguete, Israel reagirá de forma mais rígida.

As Forças de Defesa de Israel publicaram ontem (22) uma declaração, revelando que juntamente com a Agência de Segurança capturaram, entre a noite de quarta-feira (21) e a madrugada desta quinta-feira (22), 55 suspeitos terroristas pertencentes ao Hamas, Jihad e Fatah.

Tradução: Catarina Wu

Revisão: Miguel Torres