Segundo o departamento médico de Gaza, a operação militar de Israel provocou 130 mortes palestinas na Faixa de Gaza e mais de 1000 feridos. Os grupos armados da Palestina, Hamas e a Jihad Islâmica, lançaram cerca de 1700 mísseis de foguete a Israel, tendo provocado cinco mortes.
Nesta terça-feira (20), um carro que transportava membros da imprensa foi atacado. Dois jornalistas da estação de televisão Al-Aqsa morreram no ataque. A meio do dia, a região de Jerusalém foi atacada por mísseis de foguete do Hamas e o exército de Israel respondeu ao ataque, lançando mísseis à Faixa de Gaza.
A comunidade internacional apelou ao encerramento do confronto. A secretária do Estado dos EUA, Hillary Clinton, chegou a Jerusalém pela noite de ontem (20) para coordenar o diálogo. Ela expressou seu desejo de que os dois lados possam chegar a um acordo que traga estabilidade e segurança ao Médio Oriente.
Na conversa telefónica entre o chanceler chinês, Yang Jiechi, e o seu homólogo de Egito, Mohammed Kamel Amr, os dois trocaram opiniões sobre a situação de Gaza. Yang Jiechi ressaltou que o uso indiscriminado da força militar, que já provocou várias mortes e feridos entre a população, é inaceitável. A China pediu que os dois lados do confronto encerrem imediatamente as operações militares.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, que visitou a Jerusalém, e o porta-voz da chancelaria francesa também esperam que o confronto seja terminado o mais breve possível.
Tradução: Lucas Xu
Revisão: Miguel Torres