Após a condenação do golpe militar de Honduras e do pedido de restituição do governo de Manuel Zelaya pela Assembleia Geral da ONU e Organização dos Estados Americanos, a comunidade internacional continuou pressionando o governo interino, que se nega a cooperar.
O Departamento de Defesa Nacional dos EUA informou no dia 1°, que as forças armadas do país já suspenderam todos os projetos de cooperação militar com Honduras.
A Suécia, país que ocupa a presidência rotativa da UE, publicou ontem (2) uma declaração em que pediu a contenção das diversas partes concernentes de Honduras e a solução pacífica do atual problema. O chanceler sueco das Relações Exteriores, Carl Bildt, afirmou ontem (2) em seu website pessoal, que os países membros da UE já retiraram seus embaixadores em Honduras, e no momento, o bloco está discutindo medidas para promover "a recuperação do sistema jurídico constitucional" de Honduras.
O Banco Mundial anunciou no dia 1, que antes de se resolver a atual crise que assombra o país, todos os empréstimos de ajuda a Honduras serão cancelados. O Banco do Desenvolvimento Interamericano também anunciou no mesmo dia, que vai suspender novos financiamentos ao país.
Diante da pressão da comunidade internacional, o governo interino de Honduras continua resistindo. Enquanto isso, a situação geral da capital de Honduras melhorou, mas ainda existem diversos conflitos parciais. Os simpatizantes do presidente deposto Manuel Zeyala, organizaram manifestações em Tegucigalpa, capital do país, assim como em outras grandes cidades, e pediram a restituição do poder do presidente deposto. Vários outros conflitos ocorreram entre membros do sindicato e a polícia. Os defensores do governo interino hondurenho condenaram as críticas e sanções da comunidade internacional e dos países vizinhos da América Central contra Honduras, e pediram que a não interferência nos assuntos internos de Honduras.