“Se alguém me perguntasse qual seria o maior risco para empresas alemãs ao investir na China, minha resposta seria: o maior risco é não investir na China.” Essa declaração é do ex-vice-presidente do Parlamento da Alemanha, Dr. Hans-Peter Friedrich, feita recentemente durante um fórum empresarial sino-alemão dedicado às “campeãs ocultas”, realizado no distrito de Shunyi, em Beijing.

As “campeãs ocultas” são empresas pouco conhecidas, mas líderes em segmentos industriais altamente especializados. Atualmente, existem 2.734 dessas empresas no mundo, sendo 1.307 delas na Alemanha.

Para essas companhias, que atuam em nichos especializados, a cooperação com a China, a segunda maior economia do mundo e detentora de um mercado vasto, tornou-se uma necessidade intrínseca no atual cenário de intensa globalização.

Essas “campeãs ocultas” valorizam muito a inovação para manter sua competitividade, e a China se tornou o melhor ambiente para aplicar avanços da revolução científica, tecnológica e da transformação industrial.

A abertura e a estabilidade do mercado chinês são fundamentais para essas empresas, que são em sua maioria médias e pequenas, e que precisam de um ambiente de negócios favorável. As medidas adotadas pela China, como maior abertura, tratamento igualitário para empresas estrangeiras e reforço da proteção à propriedade intelectual, garantem um ambiente mais confiável para investidores estrangeiros.