A China planeja melhorar o uso de tecnologia da informação (TI) em hospitais públicos, estabelecendo plataformas integradas de informações de operação e gestão em todos os hospitais públicos terciários do país até o final de 2027.
Até ao final de 2025, 50% destes hospitais vão se esforçar por adotar estas plataformas, conforme uma circular emitida pela Comissão Nacional de Saúde e pela Administração Nacional de Medicina Tradicional Chinesa.
As autoridades de saúde chinesas enfatizaram a importância de refinar, padronizar e digitalizar a gestão de processos internos nas instituições médicas públicas para alcançar uma gestão eficiente e um desenvolvimento de alta qualidade no setor.
Para atingir esses objetivos, serão tomadas medidas para aprimorar a aplicação das tecnologias de informação modernas, como inteligência artificial, big data e computação em nuvem.
O foco será melhorar a interoperabilidade e o compartilhamento de dados entre diferentes sistemas de informação internos, aproveitando o papel de suporte da TI na integração da gestão de negócios e econômica.
Enquanto isso, as autoridades de saúde continuarão sua repressão ao acesso ilegal a fundos de seguro médico por instituições médicas por meio de uma operação especial de três anos, segundo a circular.
A medida visa coibir fraudes e regular práticas relacionadas a diagnóstico, tratamento e precificação.
A circular sublinhou igualmente a necessidade de reforçar a auditoria e a supervisão através das tecnologias da informação e de estabelecer um mecanismo de supervisão sólido a longo prazo.
A China tem cerca de 12.000 hospitais públicos, dos quais 2.800 são hospitais públicos terciários.
Os hospitais terciários desempenham um papel crucial na prestação de serviços médicos e de saúde especializados. Esses hospitais são conhecidos por suas competências técnicas, capacidades de gestão e capacidade de pesquisa.