O primeiro-ministro das Ilhas Salomão, Manasseh Sogavare, pediu, ao discursar no debate geral da 78ª da Assembleia Geral das Nações Unidas, que o Japão pare de descarregar água contaminada da usina nuclear de Fukushima no mar. Sogavare qualificou, na manifestação no dia 22, o ato como um golpe para a confiança e unidade global.
O premiê afirmou que as Ilhas Salomão estão ao lado de outras nações insulares do Pacífico que têm a mesma opinião. Todos esses países estão em choque com o despejo da água no mar pelo Japão. O relatório de avaliação publicado pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) é inconclusivo e tem dados científicos incompletos. Se a água contaminada for segura, ela deveria ser armazenada no Japão. A descarga gerará impactos transnacionais e transgeracionais.
Tradução: Zhao Yan
Revisão: Patrícia Comunello