A recuperação dos seis anos, seis meses e 23 dias foi uma das principais bandeiras da luta dos professores portugueses no ano letivo passado, informou a Lusa na quarta-feira (6).
A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) insistiu hoje que a recuperação do tempo de serviço congelado não é uma reivindicação, mas a exigência de um direito dos docentes, mantendo, por isso, a greve anunciada até que o Governo aceite negociar.
Durante a sua intervenção, o secretário-geral da Fenprof voltou também a alertar para o agravamento da falta de professores nas escolas, referindo que há uma semana do início do ano letivo são contabilizados ainda 1.724 horários por preencher, sendo que, por outro lado, até dezembro deverão aposentar-se cerca de mil docentes.