A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Mao Ning, deu nesta terça-feira (5), em coletiva de imprensa, uma resposta com quatro pontos às observações do presidente sul-coreano, Yoon Suk-yeol, sobre a questão da Península Coreana.
Primeiro, a China e a República Popular Democrática da Coreia (RPDC) são vizinhas amigáveis, ligadas por montanhas e rios e têm mantido uma relação cooperativa. A RPDC é membro oficial das Nações Unidas e também um país de soberania independente.
Segundo, a situação atual da Península Coreana não corresponde ao interesse de todos os lados, nem é o que a China quer ver. A fonte da estagnação do processo de resolução da questão sobre a península, que começou em 2018, consiste nos Estados Unidos que não responderam às medidas de desnuclearização adotadas pela RPDC, não deram importância e não quiseram resolver as preocupações razoáveis do país.
Terceiro, a China sempre tem adotado com seriedade as resoluções relevantes do Conselho de Segurança. O país defende a implementação abrangente e equilibrada das resoluções relacionadas e se opõe ao ato de só enfatizar as sanções e ignorar o processo de diálogo.
Quarto, a China sempre tem se dedicado à manutenção da paz e estabilidade na Península Coreana e à promoção das conversações sobre a questão.
De acordo com reportagem, o presidente sul-coreano disse, em recente entrevista à agência norte-americana Associated Press (AP), que a China tem uma influência considerável sobre a RPDC e que a chave é se e como o país exerce essa influência. Se a RPDC continuar a atualizar sua capacidade nuclear de mísseis e a violar as resoluções de sanções do Conselho de Segurança, a China deve realizar os esforços construtivos para a concretização da desnuclearização da RPDC.
Tradução: Virgília Han
Revisão: Patrícia Comunello