A proliferação de armas nos Estados Unidos resultou em uma persistente violência armada na sociedade americana. Desde a noite do dia 25, ocorreram vários tiroteios em locais públicos.
Na noite do dia 25, um tiroteio em um jogo de beisebol em Chicago matou duas mulheres, e outro tiroteio ocorrido num jogo de rúgbi em um colégio de Oklahoma deixou pelo menos um morto e quatro feridos.
Na manhã do dia seguinte, ocorreu um tiroteio no Festival Cultural do Caribe em Boston, Massachusetts, deixando pelo menos oito feridos. Na tarde do mesmo dia, em um tiroteio provocado por ódio racial em Jacksonville, Flórida, um homem branco matou três afro-americanos e se suicidou.
Na madrugada do domingo (27), ocorreu um tiroteio no centro de Louisville, Kentucky, deixando dois mortos e cinco feridos.
O apresentador da CNN Jim Acosta comentou que a questão da violência armada nos Estados Unidos não mostra sinais de melhora e está cada vez mais grave.
O ex-policial Ed Davis lamentou que algumas comunidades americanas se tornaram zonas de guerra com a frequência da violência armada. Porém, os políticos americanos evitam falar ou tomar uma posição sobre a questão. “Não podemos abrir mão da legislação do controle de armas”, disse Davis. Para ele, é totalmente inaceitável que mais de 450 tiroteios tenham sido registrados neste ano. O ex-policial não entende porquê os políticos norte-americanos fingem não ver a questão.
Tradução: Nina Niu
Edição: Diego Goulart