Na 15ª reunião dos líderes do Brics realizada na semana passada, a Arábia Saudita, o Egito, os Emirados Árabes Unidos, a Argentina, o Irã e a Etiópia se tornaram novos membros do grupo. A expansão gerou grande repercussão na comunidade internacional. Ao comentar o assunto, o porta-voz da chancelaria chinesa, Wang Wenbin, disse que a ampliação atendeu à tendência do desenvolvimento histórico e ao desejo geral dos países em desenvolvimento. A expansão irá promover a multipolarização global, a democratização das relações internacionais, fazendo com que o sistema de governança política e econômica global se desenvolva rumo a uma direção mais justa e razoável.
Segundo o porta-voz, o Brics defende abertura, inclusão, benefício recíproco e ganha-ganha, com o fim de alcançar o desenvolvimento comum e a prosperidade universal, e não se envolve em confronto entre grupos, sendo diferente dos "pequenos círculos" e "pequenos grupos". A China está disposta a trabalhar junto com os parceiros do Brics para continuar a aprofundar a parceria estratégica do grupo, expandir o modelo de cooperação "Brics+", enriquecer a estrutura de cooperação caraterizada pela segurança política, economia, comércio, finanças e intercâmbios culturais e pessoais, a fim de abrir um novo capítulo da unidade e cooperação dos países emergentes e em desenvolvimento, e contribuir para a construção de uma comunidade com futuro compartilhado para a humanidade.