Diante do anúncio do governo japonês de que vai começar a despejar nesta quinta-feira (24) águas contaminadas da usina Fukushima no mar, o governo da Região Administrativa Especial de Macau (RAEM) manifestou nesta terça-feira (22) sua insatisfação veemente e decidiu tomar medidas necessárias para garantir a segurança alimentar e a saúde dos moradores.

Segundo providências do governo local, a partir de quinta-feira, passa a ser proibida a importação de vários tipos de alimentos provenientes de dez prefeituras e metrópoles japonesas, incluindo as prefeituras de Fukushima, Chiba, Tochigi, Ibaraki, Gunma, Miyagi, Niigata, Nagano e Saitama, além de Tokyo. A medida abrange vegetais, frutas, leite e derivados, produtos aquáticos, carnes, aves e ovos.

O Instituto para os Assuntos Municipais do governo da RAEM reforçará a inspeção no comércio local e realizará exames de radionuclídeos em amostras de alimentos secundários que são importados de outras localidades do Japão e não têm a necessidade de passar por quarentena, principalmente arroz, algas purpúreas, folhas de chá e lanches.

Além disso, a partir desta quarta-feira (23), o órgão começará a divulgar em sua plataforma virtual conhecimentos sobre segurança alimentar para disseminar informações entre os cidadãos.

Tradução: Xie Haitian

Revisão: Patrícia Comunello