Personalidades e organizações sociais de Fiji, país insular do Pacífico Sul, protestaram recentemente com veemência contra a intenção do governo japonês de impulsionar unilateralmente o plano de descarte de águas contaminadas nucleares no mar, sem considerar a oposição da comunidade internacional, e apelaram que o Japão pare imediatamente com o plano.
Representantes políticos e de outros setores sociais do país afirmaram que o descarte provocará impactos graves para o Pacífico, do qual dependem para a sobrevivência. A manifestação ressaltou que o oceano não é “lata de lixo” do Japão, para a liberação das águas contaminadas nucleares. Para as organizações e personalidades de Fiji, não se trata somente de uma campanha contra o despejo das águas residuais da usina nuclear de Fukushima, mas também uma luta pela dignidade dos moradores insulares do Pacífico.
Uma organização não-governamental para direitos humanos local declarou que o plano do Japão viola os direitos humanos de todos os moradores da região e pediu que o governo japonês pare o mais rápido possível com as ações de liberação dos resíduos.
Uma organização de jovens apontou que o plano japonês pode causar danos irreversíveis ao ecossistema marinho, apelando à comunidade internacional para que convença a parte japonesa a buscar outras soluções para tratar as águas contaminadas de maneira responsável.
Tradução: Xie Haitian
Revisão: Patrícia Comunello