No dia 20 de julho, a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Mao Ning, disse que o governo japonês tentou usar um fundo especial para calar a boca do povo japonês oposto ao despejo de água contaminada nuclear no mar, tentando tornar o relatório de avaliação abrangente da Agência Internacional de Energia Atômica como um “passe”.
Mao Ning ressaltou que a legitimidade, a legalidade e a segurança do plano de despejo do Japão estão sendo questionadas pela comunidade internacional. Independentemente de como o Japão encobre seu erro com vocabulário sofistificado, não é possível legitimar o programa.
Mao Ning disse que a pesquisa da imprensa japonesa feita no dia 16 indica que mais de 80% dos japoneses acham que a explicação do governo sobre o programa não é suficiente. Estudiosos e ambientalistas japoneses afirmam constantemente que o acidente nuclear de Fukushima, em 2011, já causou o vazamento de substâncias radioativas e que é intolerável seu atual aumento em decorrência do despejo. A decisão do governo japonês sobre a água contaminada nuclear não atende às preocupações do público, especialmente dos trabalhadores pesqueiros e agrícolas.
Mao Ning acrescentou que a China exorta o Japão a parar de levar adiante o programa, tratar a água contaminada nuclear de maneira responsável e aceitar uma supervisão internacional rigorosa.
Tradução: André Hu
Revisão: Erasto Santo Cruz