No dia 5 de julho, um representante da China declarou na 53ª sessão do Conselho de Direitos Humanos da ONU que a paz e a tranquilidade são a maior garantia para os direitos humanos e que a promoção de um acordo político é a única saída para a questão síria.
O diplomata afirmou que o retorno da Síria à Liga Árabe após 12 anos demonstra plenamente o desejo dos países da região de se livrarem do confronto entre campos, atenuarem as tensões e trabalharem juntos para o desenvolvimento pacífico. Os acontecimentos evidenciaram que a interferência externa, provocando conflitos, bem como a imposição de pressões e sanções não contribuem para a resolução do problema. A comunidade internacional deve seguir a tendência e apoiar a busca independente da Síria por um caminho de desenvolvimento que se adapte às suas condições nacionais.
Segundo o representante chinês, a crise síria tem se prolongado por muitos anos e o povo sírio tem sofrido com a guerra. Ao discutir a questão, o Conselho de Direitos Humanos não deve esquecer a responsabilidade dos Estados Unidos, do Reino Unido e de outros países pelo sofrimento do povo sírio. A China exorta esses Estados a cessarem sua ocupação e operações militares ilegais na Síria, assim como as sanções unilaterais ao país, devolvendo a seu povo direitos humanos efetivos, prosperidade, liberdade e dignidade.