O embaixador da China no Japão, Wu Jiang Hao, realizou no dia 4 uma coletiva para explicar a posição da China sobre o plano do Japão de despejar águas residuais radioativas da usina nuclear danificada de Fukushima no Oceano Pacífico.
Wu Jianghao, disse que a descarga de água contaminada de Fukushima está relacionada à saúde dos cidadãos de todos os países, ao ambiente marinho global e aos interesses internacionais comuns. Ele pediu à parte nipônica para tomar uma atitude mais seria sobre as preocupações legítimas e razoáveis dentro e fora do país, cumprir as obrigações decorrentes do direito internacional e adotar uma atitude responsável em relação à saúde de toda a humanidade e das gerações futuras, revogar a decisão errônea de descarregar no mar e aceitar uma supervisão internacional.
Segundo o embaixador chinês, a descarga de água contaminada de Fukushima carece de uma legitimidade, a parte japonesa não desenvolveu uma consulta profunda com as partes interessadas nos países vizinhos e tomou uma decisão unilateral de descarregar no mar, que não é a única opção nem a solução de descarte mais segura e otimizada.
O embaixador chinês considera o plano do Japão como uma violação à lei internacional. Para ele, o relatório da Agência Internacional de Energia Atômica não é uma permissão para o Japão despejar a água contaminada, o relatório não prova a legitimidade e legalidade da descarga marítima, nem pode isentar o Japão de suas responsabilidades morais e obrigações legais internacionais. Ele espera que o lado japonês possa tomar medidas preventivas para minimizar os riscos para o meio ambiente.
Ao responder sobre a negociação concernentes entre a China e o Japão, o embaixador chinês disse que a parte japonesa falta a sinceridade. Segundo ele, caso a parte japonesa queira resolver o problema, a suspensão da descarga de água poluída é a maior prioridade, além de permitir a participação de todas as partes envolvidas para achar uma solução mais adequada.
Tradução:Guo Hao
Revisão:Erasto Santos