A Casa Branca e os negociadores republicanos da Câmara dos Representantes chegaram a um acordo preliminar nesse sábado (27) sobre a questão do teto da dívida dos Estados Unidos. Mas à medida que as disputas entre Democrata e Republicanos se intensificam, o aumento do teto se torna cada vez mais uma "bola política" para os adversários políticos.
De acordo com análises de várias mídias, devido às divergências entre os dois partidos, ainda há incerteza sobre a aprovação final do acordo. O Wall Street Journal relata que ainda é improvável que o acordo atual mude a situação fiscal dos EUA devido aos jogos e compromissos entre os dois partidos, com menos de um terço do orçamento federal sendo ligeiramente afetado pelo acordo.
Alguns analistas apontam que, se o modelo fiscal da Casa Branca e o padrão político do bipartidarismo permanecerem inalterados, o "teto da dívida" continuará sendo uma ferramenta de restrição de gastos e uma moeda de troca na disputa política interna.
A repetição da crise do "teto da dívida" não terá só um impacto desastroso sobre a economia dos EUA e a vida dos norte-americanos, como também continuará comprometendo a confiabilidade do governo e desvalorizando os títulos dos Estados Unidos e outros ativos em dólares, trazendo assim um impacto significativo e de longo alcance para o cenário econômico global.
Tradução: André Hu
Revisão: Patriícia Comunello