No início de maio, o First Republic Bank dos Estados Unidos anunciou a sua falência. Em dois meses, os EUA registram três bancos falidos.
Poucos dias antes da quebra do First Republic Bank, o Federal Reserve System (Fed, na sigla em inglês) e a Corporação Federal de Seguro de Depósito (FDIC, na sigla em inglês) publicaram os relatórios sobre a investigação para os primeiros dois bancos falidos, o Silicon Valley Bank e o Signature Bank, e as falhas na supervisão e administração como fatores chaves do problema.
Em 2018, o governo estadunidense modificou o projeto sobre supervisão e administração do setor bancário. Com isso, 25 bancos com ativos totais abaixo de US$ 250 bilhões foram isentos de uma supervisão mais rigorosa, entre eles o First Republic Bank.
Conforme funções do sistema regulador do setor bancário dos Estados Unidos, o Fed se responsabiliza pelo funcionamento normal de todos os bancos que integram o sistema.
Segundo um analista econômico, a crise bancária desta vez não pode ser separada da instituição reguladora. Além de adotar políticas monetárias inadequadas, o Fed também não cumpriu rigorosamente a sua própria função.
Com pouca participação direta na supervisão e administração dos bancos regionais, foram perdidos os testes de estresse e as análises mais detalhadas sobre a atuação dessas instituições financeiras, principalmente o Silicon Valley Bank.
Diante de cada nova turbulência no setor, as agências de supervisão tentam aliviar a situação urgente com a violação de regras, o que trouxe a deterioração do sistema regulador e intensificou a atual crise bancária nos EUA.
Tradução: Xie Haitian
Revisão: Patrícia Comunello