O presidente argentino, Alberto Fernandez, anunciou no dia 21, que o país retornará à União das Nações Sul-Americanas (Unasul).
Fernandez fez a declaração durante uma reunião de trabalho entre a organização de líderes esquerdistas latino-americanos Grupo de Puebla e o Conselho Latino-Americano de Justiça e Democracia, realizada no palácio presidencial do país. O encontro também teve a presença do ex-presidente boliviano, Evo Morales; do ex-presidente colombiano, Ernesto Samper Pizano, e do ex-primeiro-ministro espanhol, Rodriguez Zapatero, entre outros líderes anteriores de alguns países.
O presidente argentino presidiu a reunião e anunciou a decisão do regresso à Unasul. “Na América Latina estamos todos no mesmo barco, e a construção da unidade deve deixar de lado a manipulação política, porque isso nos condena a mais procrastinação. É por isso que devemos revitalizar a Unasul o quanto antes”, afirmou.
A Unasul era anteriormente conhecida como “Comunidade Sul-Americana de Nações” (CSN). Em dezembro de 2004, a CSN foi formalmente estabelecida. Em abril de 2007, a organização mudou seu nome para União das Nações Sul-Americanas. Em maio de 2008, chefes de Estado de 12 países sul-americanos assinaram o “Tratado Constitutivo da Unasul” em Brasília, capital do Brasil, anunciando o estabelecimento oficial do grupo. O governo argentino suspendeu sua adesão em 2018.
Tradução: Paula Chen
Revisão: Diego Goulart