China pede que Japão faça reflexão profunda sobre seus crimes históricos
Fonte: CMG Published: 2023-03-06 20:45:40

Diante de comentário de um representante japonês sobre a China em uma reunião do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, a porta-voz da Chancelaria chinesa, Mao Ning, afirmou nesta segunda-feira (6) que os direitos humanos não devem ser um pretexto para intervenção nos assuntos internos de qualquer outro país.

Segundo a diplomata, militares japoneses cometeram crimes contra a humanidade, deixando feridas profundas tanto em países regionais como no mundo.

Mao Ning sublinhou que, antes de falar de direitos humanos, o Japão deve fazer primeiro uma grande reflexão sobre os seus atos invasores e tratar adequadamente as questões pendentes na história, tais como a escravidão sexual e o recrutamento forçado de trabalhadores. A diplomata apontou que essas duas práticas são um crime humanitário grave cometido pela força invasora japonesa em vários países asiáticos, incluindo a China e Coreia do Sul. São fatos históricos irrefutáveis e que não podem ser negados e alterados, advertiu Mao Ning.

A porta-voz chinesa ainda condenou o governo japonês por insistir no despejo de águas poluídas da usina nuclear de Fukushima em águas marinhas, ignorando as preocupações dos seus cidadãos e da comunidade internacional. Para a diplomata, a ação do Japão viola a lei internacional e afeta o ambiente marítimo e a saúde humana, o que não representa uma atitude responsável.

Tradução: Xie Haitian

Revisão: Patrícia Comunello