O relatório publicado recentemente na China sobre a hegemonia, o poder de força e o bullying dos EUA revelou que o país não só exerceu monopólio na propriedade intelectual em nome da sua proteção, mas também politizou, armou e ideologizou as questões científicas e tecnológicas em nome da democracia, mas na verdade estava defendendo sua hegemonia tecnológica.

Segundo o relatório, os EUA aproveitaram a posição fraca e as imperfeições regulamentares no setor de propriedade intelectual dos países em desenvolvimento para exercer a hegemonia e buscar altos lucros de monopólio.

Na década de 1980, Washington forçou o Japão a assinar o Acordo de Semicondutor EUA-Japão (The 1986 US.-Japan semiconductor trade agreement) para impedir o desenvolvimento do país asiático. Ao mesmo tempo, uma grande quantidade de empresas estadunidenses de semicondutores aproveitou a oportunidade e conquistou o mercado.

Nos últimos anos, os EUA reprimiram e impuseram sanções contra a empresa chinesa Huawei e cercaram as empresas chinesas de tecnologia de ponta que são competitivas no mundo, colocando mais de mil empresas chinesas nas listas de sanções.

Além disso, os EUA estão controlando rigorosamente as tecnologias de ponta como biotecnologia e inteligência artificial. O país fortaleceu os controles de exportação, fez revisão rigorosa sobre os investimentos, reprimiu os aplicativos de redes sociais da China como TikTok e Wechat, além de pressionar os Países Baixos e o Japão a restringirem suas exportações de chips, equipamentos e tecnologias para a China.

Desde junho de 2018, os EUA ainda encurtaram o período de validade dos vistos dos estudantes chineses de alguns cursos de alta tecnologia e excluíram e suprimiram a comunidade de pesquisa científica chinesa.

Tradução: Nina Niu

Edição: Diego Goulart