Os êxitos da resposta da China à COVID-19 fará parte da memória coletiva da humanidade
Fonte: CRI Published: 2023-02-10 09:25:22

Xi Pu*

O último Festival da Primavera, o primeiro desde a entrada na nova fase de resposta da China à COVID-19, é celebrado com grande alegria. Exatamente há três anos, a COVID-19 assolou o mundo e mais de 1.400 milhões de chineses fizeram uma luta árdua contra a COVID-19.    

Olhando para os últimos três anos da luta contra a pandemia, com estratégia estável da resposta à COVID-19 e as medidas flexíveis, a China tem respondido efetivamente às incertezas da situação da COVID-19, e estabeleceu assim um exemplo da “luta chinesa contra a COVID-19 ” para o resto do mundo.  

Colocar o povo em primeiro lugar: aspiração e missão da “luta chinesa contra a COVID-19”

Ter o povo como centro é tanto o conceito de governança do Partido e Governo da China, como também os princípios orientadores consistentes na resposta da China à COVID-19. No período mais crítico, a China implementou políticas rigorosas para prevenir e controlar a pandemia, mobilizou todos os recursos a todo o custo, e fez tudo o que pôde para proteger a vida e saúde de cada chinês. Reforçamos a pesquisa científica das vacinas, reagentes de testes e a pesquisa e desenvolvimento dos medicamentos,e o governo assumiu todos os custos do tratamento dos pacientes da COVID-19 e da vacinação da população. Assim, construímos escudos de defesa sólidos para proteger a vida e saúde do povo.          

Nos últimos três anos, a China tem respondido efetivamente às cinco ondas da pandemia global, reduziu substancialmente os casos graves e fatais, e ganhou tempo precioso para a pesquisa e aplicação de vacinas e medicamentos e a preparação de recursos médicos, entre outros. Em meio à pandemia, a esperança média de vida na China aumentou a passos sólidos de 77,3 para 78,2 anos, superando os 76,4 anos dos EUA. Numa situação em que o Índice de Desenvolvimento Humano caiu por dois anos consecutivos, a posição da China no ranking do Índice subiu seis lugares. Os especialistas da OMS, na sua visita à China, fizeram avaliação muito positiva sobre os êxitos alcançados pela China no combate à pandemia e consideraram um milagre o país achatar de maneira bem sucedida a curva de casos da COVID-19.     

À medida que o vírus vem apresentando menor perigo, menor mortalidade, e menos casos graves, o Partido e o País responderam ativamente às demandas das pessoas pela vida quotidiana, trabalho, estudo e subsistência, mudou-se para prevenir casos graves e proteger a saúde conforme as condições e tendências, e promoveu a retomada do crescimento econômico. Tudo isso são também medidas responsáveis que têm como prioridade os interesses do povo.    

A resposta precisa à pandemia: a chave da “luta chinesa contra a COVID-19” 

Algumas pessoas do ocidente alegam que, no combate ao vírus, a China só fez o “isolamento” enquanto ignora os direitos humanos e liberdade. É tipicamente uma tentativa de estigmatização, que disfarça a sua intenção malévola de desprezar o caminho e sistema chinês, e de culpar os outros e imputar responsabilidades aos outros para encobrir o próprio fracasso na luta contra a COVID-19.    

Todo o mundo sabe que a prevenção e o controle da pandemia constituem um teste para o sistema e a capacidade de governança do país. A China, país gigante com uma população de mais de 1.400 milhões e uma taxa de urbanização acima de 60%, passou por uma série de provas causadas pela pandemia e alcançou resultados positivos significativos na coordenação da resposta à pandemia e o desenvolvimento socioeconômico.

Nos últimos três anos, a China sempre persiste na prevenção e controle com abordagem científica e precisa, e tem publicado 10 edições de protocolos da prevenção e controle da COVID-19 e 10 edições de soluções diagnósticas e terapêuticas. Cada atualização e reajuste foi o resultado de repetidas análises e estudos prudentes e científicos, e passou por prova da prática.  

Diante do surto inicial da pandemia, a China estabeleceu em pouco tempo o mecanismo de resposta à crise. Todo o país uniu-se para agir e conter a propagação de pandemia no prazo relativamente curto. No âmbito do trabalho constante da resposta à COVID-19, a China adotou a “política de zeragem dinâmica de COVID-19” como diretriz geral, deu passos bem-coordenados na prevenção e controle da pandemia e no desenvolvimento econômico e social para conter a pandemia o mais rápido possível com o menor custo social.     

Na nova fase da resposta à COVID-19, aumentamos constantemente as nossas capacidades de conduzir a prevenção e controle com abordagem científica e precisa de acordo com a evolução do vírus para melhorar a resposta. Por exemplo, as zonas de risco foram classificadas em duas categorias, alto e baixo, foram alteradas medidas não científicas, como “fazer dois ou três testes em apenas um dia”, foi anulado o mecanismo de recompensa e suspensão para os voos de entrada, aceleramos o armazenamento dos medicamentos relacionados com o tratamento da COVID-19. As práticas fazem com que a resposta à pandemia seja mais científica, precisa, cuidadosa e frutífera.  

Futuro compartilhado: responsabilidade de grande país de “luta chinesa contra a COVID-19”

 A COVID-19 provou mais uma vez, com lições muito duras, que a humanidade é uma comunidade com futuro compartilhado. Desde o início, com a adesão ao conceito de comunidade global de saúde para todos, a China tem-se ajudado um a outro com os outros países, compartilhado tempestivamente as informações e dados epidemiológicos e as experiências da resposta à pandemia, fornecido assistência anti-epidêmica a outros países, promovido ativamente a cooperação internacional e a formação da comunidade com futuro compartilhado para a humanidade com ações concretas.  

A China foi o primeiro país a propor que as vacinas contra a COVID-19 sejam um bem público global, e a vanguarda que apoia a suspensão temporária dos direitos de propriedade intelectual para a pesquisa e desenvolvimento das vacinas. Até dezembro de 2022, a China já forneceu mais de 2.200 milhões de doses de vacinas a mais de 120 países e organizações internacionais e centenas de bilhões de materiais anti-epidêmicos a 153 países e 15 organizações internacionais, além de fazer doações à OMS. A China cooperou com mais de 180 países e regiões e mais de 10 organizações internacionais na organização de mais de 300 intercâmbios de tecnologia em resposta à pandemia. Enviou 37 grupos de especialistas médicos a 34 países, que compartilhou sem reserva as próprias experiências anti-epidêmicas. Além disso, o país desenvolveu o papel da medicina tradicional chinesa, realizou mais de 100 intercâmbios online e transmissão ao vivo com especialistas da COVID-19, apresentou as soluções diagnósticas e terapêuticas baseadas na MTC a mais de 150 países e regiões e forneceu os produtos da MTC a alguns países e regiões necessitadas.         

A China fez contributos importantes para preencher a lacuna de imunização e promover a união na resposta à pandemia, e recebeu amplos apreços da comunidade internacional. O secretário-geral da ONU, António Guterres, afirmou que a China contribuiu para toda a humanidade na ação global da resposta à COVID-19. O consultor sênior do diretor-geral da OMS, Bruce Aylward, exaltou que as vacinas chinesas desempenham papel importante para aumentar a imunidade e salvar a vida a nível global.    

Na pandemia nunca vista em um século testemunhou-se a própria qualidade do Partido Comunista da China de colocar o povo em primeiro lugar, a grandiosidade da “governança da China”, e a responsabilidade da China como grande país de superar os desafios junto com a comunidade internacional. Como diz um poema chinês, “Não se importam os ruídos de chuva no mato, vamos cantar em voz alta ao caminhar à frente”. Os êxitos da resposta da China à COVID-19 certamente fará parte da memória coletiva da humanidade.

*O autor é um observador dos assuntos internacionais com sede em Beijing.