EUA devem parar com as sanções unilaterais ilegais e a “jurisdição de braço longo”
Fonte: CRI Published: 2023-02-10 20:20:13

Na coletiva de imprensa regular de hoje (10), um correspondente falou sobre o acordo recente entre EUA, Japão e Holanda, que permitiu a ampliação do controle de exportação para a China de semicondutores às empresas japonesas e holandesas. A porta-voz da chancelaria chinesa, Mao Ning, afirmou que a "jurisdição de braço longo" dos EUA é uma prática judicial ultrajante na qual o governo estadunidense abusa da "jurisdição extraterritorial" sobre entidades e indivíduos em outros países de acordo com suas próprias leis. Até o ano fiscal de 2021, as sanções aplicadas pelos EUA totalizaram 9.400, e o país realiza a “jurisdição de braço longo” em vários países incluindo China, Rússia, Irã, Síria, República Popular Democrática da Coreia, Cuba, França, Reino Unido, Alemanha e Japão.

Mao Ning apontou que nos últimos anos, os EUA baixaram o limite, expandiram a força e ampliaram o escopo de alvos da “jurisdição de braço longo”, violando gravemente o princípio de igualdade de soberania nacional, prejudicando a ordem internacional multilateral que tem a ONU como seu núcleo, distorcendo a ordem normal do comércio internacional e danificando muito os interesses das empresas de vários países. A porta-voz pede aos EUA que parem com as sanções unilaterais ilegais e a “jurisdição de braço longo” e assumam sua responsabilidade internacional como membro permanente do Conselho de Estado da ONU.

Tradução: Florbela Guo

Revisão: Erasto Santos Cruz