O terremoto devastador na Turquia também atingiu a Síria. Na quinta-feira (9), o enviado especial da Organização das Nações Unidas (ONU) para a Síria, Geir Otto Pedersen, afirmou que o trabalho de resgate após o desastre natural na Síria não deve ser politizado.

Em uma coletiva de imprensa realizada em Genebra, ele disse ter conversado com os representantes dos Estados Unidos e da União Europeia sobre as sanções contra a Síria. Segundo ele, as sanções não podem ser um obstáculo para o resgate e que tanto as regiões controladas pelo governo sírio quanto as pelos opositores devem receber assistência. “O resgate de emergência não pode ser politizado”, salientou Pedersen.

Desde o início da guerra civil na Síria, os Estados Unidos e os seus aliados têm apoiado os opositores sírios, com o objetivo de derrubar o governo local, fazendo com que os conflitos armados continuem. Além disso, as sanções econômicas impostas por estes países dificultaram ainda mais a vida dos civis sírios.

Após os sismos no dia 6, os funcionários sírios condenaram que as sanções unilaterais são obstáculos para o trabalho de resgate. A assessora política e de imprensa do presidente da Síria, ministra Bouthaina Chaaban, criticou que os países ocidentais não se importam com as regiões onde a maioria dos sírios vivem.

Tradução: Nina Niu

Edição: Diego Goulart