Após o forte tremor na Turquia e Síria, uma comissão árabe antidiscriminação racial dos EUA pediu ao país para suspender imediatamente as sanções contra a Síria a fim de fornecer facilidades ao auxílio. Porém, a parte estadunidense recusou e disse que não terá contato direto com o governo sírio.
Na coletiva de imprensa da quarta-feira (8), a porta-voz da chancelaria chinesa, Mao Ning, afirmou que por longo período os EUA envolveram-se na crise síria, realizando intervenções militares frequentes e sanções econômicas rigorosas, o que resultou em uma grande perda de civis no país e dificultou o acesso do povo a uma garantia de vida básica.
Ela ressaltou que até hoje, o exército dos EUA ainda ocupa as principais zonas produtoras de petróleo da Síria, saqueando mais de 80% da produção petrolífera, além de contrabandear e queimar os estoques de alimentos do país. A porta-voz salientou que quando uma grande calamidade ocorre, os EUA deveriam deixar de lado suas obsessões geopolíticas e imediatamente suspender as sanções unilaterais à Síria, e ao invés disso, abrir a porta para a assistência humanitária.
Tradução: Florbela Guo
Revisão: Erasto Santos Cruz