Em resposta à afirmação do secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, de que o governo norte-americano incluiu a China como um dos países que violam gravemente a liberdade religiosa, a porta-voz da chancelaria chinesa, Mao Ning, apontou que as palavras da parte estadunidense ignoram a verdade, representando uma grande intervenção nos assuntos internos chineses.

Mao Ning mostrou veemente oposição ao ato dos EUA, afirmando que o governo chinês tem protegido a liberdade da crença religiosa dos próprios cidadãos conforme a lei nacional e que os povos de todas as etnias do país também são bastante livres na escolha das suas crenças religiosas. Ao falar do chamado genocídio da etnia Uigur da Região Autônoma Uigur de Xinjiang, noroeste da China, a diplomata chinesa considera o tema uma mentira centenária inventada pelos EUA. Para Mao Ning, a repetição dessas mentiras da parte estadunidense tem como objetivo reprimir a China por meio da questão de Xinjiang.

Por fim, a porta-voz chinesa pediu que os EUA respeitem os fatos e parem de se intrometer nos assuntos internos da China sob o pretexto de questões de direitos humanos, religiosas e étnicas.

Tradução: Xie Haitian

Revisão: Erasto Santos Cruz