Em resposta ao anúncio unilateral do Japão de iniciar o despejo das águas contaminadas da unisa nuclear de Fukushima ao mar no período de primavera e verão de 2023, a porta-voz da chancelaria chinesa, Mao Ning, afirmou nesta quarta-feira (1) que não existem precedentes de despejo de águas poluídas de acidentes nucleares ao mar na história do Japão e que este plano do país de descarte da água poluída não é correspondente aos critérios de segurança da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).

A porta-voz chinesa apontou que a parte japonesa aprovou unilateralmente o plano de despejo das águas poluídas ao mar em julho de 2022, quando a equipe tecnológica da AIEA ainda estava avaliando o assunto, e a decisão unilateral do despejo das águas contaminadas durante a primavera e o verão também foi tomada na véspera da visita da equipe profissional da AIEA ao Japão. Para a diplomata chinesa, o governo japonês deve tomar uma posição responsável para responder a essas questões.

Mao Ning pediu novamente que a parte japonesa atenda as preocupações razoáveis dos lados envolvidos e tratem das águas contaminadas de forma científica, aberta, transparente e segura, a fim de proteger o ambiente marítimo e garantir a saúde dos povos dos países adjacentes.

Tradução: Xie Haitian

Revisão: Erasto Santos Cruz