O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) realizou ontem (12) uma reunião pública para promover e reforçar o Estado de Direito e defender a paz e a segurança internacionais. A delegação chinesa manifestou firme oposição contra abuso de sanções unilaterais impostas pelos Estados Unidos e enfatizou que nenhum país pode colocar suas leis domésticas acima do direito internacional.

Segundo o representante da China na ONU, Zhang Jun, para reforçar o Estado de Direito, é preciso defender primeiro a autoridade do direito internacional, promover a resolução de litígios por meio do diálogo e da consulta e persistir na elaboração conjunta das regras internacionais por todos os países.

Ele apontou que alguns países, especialmente os Estados Unidos, violaram os princípios da concorrência leal e da economia de mercado e as regras comerciais multilaterais, suprimiram as empresas de alta tecnologia de outros países e interferiram artificialmente na estabilidade das cadeias de valor e de suprimentos globais, o que não só prejudicou o direito de desenvolvimento de outros países e os interesses comuns da comunidade internacional, mas também está contra o espírito do Estado de Direito.

Ele ainda questionou a alegada “ordem internacional baseada nas regras” apresentada por alguns países, já que o conteúdo das regras é ambíguo. Ele disse duvidar da intenção verdadeira desta afirmação, e acredita que alguns países querem criar outro sistema benéfico para seus próprios interesses.

Zhang Jun espera que todos os países possam confirmar claramente que só existe um sistema no mundo, que é o sistema internacional tendo a ONU como o núcleo; só existe uma ordem no mundo, que é a ordem internacional baseada na lei internacional, e só existe um conjunto de regras no mundo, que são as normas básicas que regem as relações internacionais com base nos propósitos e princípios da Carta das Nações Unidas.

Tradução: Nina Niu

Edição: Diego Goulart