Segundo a agência de notícias russa Tass, o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, afirmou que o conflito entre a Rússia e a Ucrânia leva impactos diferentes à União Europeia (UE) e aos Estados Unidos. 

“Como os Estados Unidos são exportadores de energia, eles são menos afetados pela crise energética do que a Europa”, associou a autoridade em entrevista nesse sábado (3). Agora, toda a Europa está assolada por contas elevadas e pelo risco de uma recessão. As empresas precisam pagar mais devido à alta dos preços da energia e, ao mesmo tempo, enfrentar a concorrência das empresas norte-americanas.

Já a agência Sputnik, também da Rússia, informou que a Comissária Europeia da Energia, Kadri Simson, contou que os países da UE estão dirigindo todos os esforços para buscar nova oferta de gás natural no mercado global e aumentar as próprias reservas. Porém, o fornecimento desta fonte alternativa ainda não é suficiente. “A grave crise energética nos países europeus pode durar até o ano que vem”, projetou a comissária. 

Tradução: Isabel Shi

Revisão: Patrícia Comunello