O presidente chinês, Xi Jinping, reuniu-se na tarde desta sexta-feira (18), horário local, com a primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, em Bangkok, capital da Tailândia.

Na ocasião, o líder chinês declarou que este ano marca o 50° aniversário do estabelecimento das relações diplomáticas entre a China e a Nova Zelândia. Nas últimas cinco décadas, os dois países têm mantido um desenvolvimento saudável e estável dos laços e reforçado a cooperação em diversas áreas, o que beneficiou os povos de ambos os lados e contribuiu para a paz, estabilidade e prosperidade da região. A parte chinesa considera a Nova Zelândia uma parceira e amiga importante.

Xi Jinping frisou que existem diferenças no sistema social, fase de desenvolvimento, história e cultura entre os dois países, e que é normal ter divergências em certas questões, mas as mesmas não devem definir ou impactar os laços bilaterais. Como parceiros estratégicos abrangentes, ambas as partes precisam aumentar a comunicação e confiança e cuidar um do outro em relação a interesses essenciais e grandes preocupações. É importante aprofundar os intercâmbios e a cooperação nos setores da economia, comércio, ciência, tecnologia e educação, além de implementar a versão atualizada do Acordo de Livre Comércio China-Nova Zelândia e o acordo da Parceria Econômica Abrangente Regional (RCEP, em inglês).

A China e a Nova Zelândia são defensoras e beneficiárias do multilateralismo e do livre comércio. É necessário aderir à direção correta da globalização econômica, promover a liberalização e facilitação do comércio e do investimento e responder às mudanças climáticas através da união. A parte chinesa está disposta a cooperar estreitamente com a Nova Zelândia para promover em conjunto a paz e a prosperidade da região dos países insulares do Pacífico.

Ardern, por sua vez, declarou que aproveitará a ocasião dos 50 anos de estabelecimento das relações diplomáticas dos dois países para reforçar os contatos de alto nível e aprofundar a colaboração bilateral nas áreas de comércio, educação e resposta às mudanças climáticas. Ela reiterou a persistência no princípio de “uma só China” e quer aumentar o entendimento mútuo, de forma a contribuir para a promoção da estabilidade e prosperidade Ásia-Pacífico.

Tradução: Zhao Yan

Revisão: Erasto Santos Cruz