Nesta terça-feira (4), a 51ª sessão do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas realizou debates sobre uma série de questões sobre intolerância cultural, incluindo discriminação racial e xenofobia. O embaixador, Chen Xu, representante permanente da China no Escritório das Nações Unidas em Genebra e em outras organizações internacionais na Suíça, fez uma declaração conjunta em nome de países com posições semelhantes, expressando grande preocupação com a aplicação discriminatória de leis contra minorias étnicas por parte dos departamentos de aplicação da lei em alguns países e solicitando aos governos em questão que enfrentem os graves problemas de racismo e discriminação racial em seus próprios territórios.

A declaração conjunta apontou que, em alguns países, têm ocorrido aplicações discriminatórias da lei, violências relacionadas e até mesmo mortes contra minorias étnicas pelos departamentos de aplicação da lei. O fenômeno do racismo e da violência na aplicação da lei é uma manifestação do racismo sistêmico e estrutural de longa data e da desigualdade social nesses países, além de ser um legado de sua história de escravidão e colonialismo.

A declaração conjunta salientou que apoia a comunidade internacional a continuar implementando de forma ativa a Declaração e o Programa de Ação de Durban, conclamando fortemente os países envolvidos a enfrentarem seus próprios problemas graves de racismo e discriminação racial.