China apela aos EUA que resolvam a discriminação racial com medidas efetivas
Fonte: CRI Published: 2022-10-04 20:16:05

Na 51ª sessão do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, o representante chinês em Genebra, Jiang Duan, apontou que os afro-americanos estão enfrentando injustiça na aplicação da lei, e apelou aos Estados Unidos para que tomem medidas efetivas para resolver o racismo sistêmico, a discriminação racial, a violência policial e outras questões no país.

O diplomata chinês disse, na sessão nessa segunda-feira (3) que o colonialismo e o tráfico de escravos são as causas fundamentais do racismo e da discriminação racial. Embora este período obscuro da história humana tenha passado, ainda existe a ideologia da “supremacia branca” que apoia o crime. Jiang Duan revelou que dezenas de milhões de pessoas de ascendência africana continuam sofrendo discriminação e injustiça nos EUA e que a justiça e igualdade são apenas leis vazias para elas.

Segundo uma estatística, as pessoas de ascendência africana têm probabilidade duas vezes maior de serem baleadas pela polícia do que os brancos, 2,9 vezes mais chance de morrerem em consequência da brutalidade policial e taxa de prisão quase seis vezes maior que a da população branca.

Jiang Duan manifestou que a parte chinesa exortou os EUA a tomarem medidas práticas para resolver as questões relacionadas e a implementarem, de forma abrangente e rigorosa, as resoluções relevantes da Assembleia Geral e do Conselho de Direitos Humanos, bem como a colocarem em prática a Declaração e o Programa da Ação de Durban. O representante chinês enfatizou que a parte chinesa quer se esforçar em conjunto com todos os lados para combater a discriminação racial de qualquer forma, garantir que todas as pessoas vivam com dignidade e construir uma sociedade inclusiva, igualitária e livre.

Tradução: Virgília Han

Revisão: Patrícia Comunello