Comentário: Governo norte-americano é o maior divulgador de fake news do mundo
Fonte: CRI Published: 2022-09-29 11:52:18

Nas redes sociais ocidentais, havia uma conta com o avatar de uma mulher linda e encantadora. Na realidade, o rosto foi modificado com base em uma foto de uma atriz porto-riquenha e o dono desta conta provavelmente está relacionado ao exército dos Estados Unidos.

Esta conta é um dos exemplos da Operação de Influência Secreta (CIO, na sigla em inglês) dos Estados Unidos. Nos últimos cinco anos, a operação estabeleceu mais de cem contas falsas para divulgar notícias falsas nas redes sociais. Seu objetivo é propagar ideologias ocidentais e atacar outros países, principalmente a China, a Rússia e o Irã.

Este é parte do resultado de uma pesquisa realizada pela Universidade de Stanford e foi divulgado no mês passado.

O jornal americano Washington Post publicou dias atrás um artigo sobre esta questão, indicando que o Departamento da Defesa dos EUA realizou uma revisão da CIO por causa da pressão exterior. No entanto, o objetivo não é acabar com esta conduta de espalhar informações falsas, mas fortalecer o treinamento dos funcionários para evitar de serem descobertos na próxima vez.

Washington é sempre muito bom em divulgar notícias falsas e controlar a opinião pública, como já foi declarado pelo senador norte-americano Rand Paul. ”Você sabe quem é o maior divulgador de fake news do mundo? É o governo estadunidense”, afirmou o político.

Por exemplo, a chamada Primavera Árabe ocorrida em 2011 foi resultado das notícias falsas espalhadas na internet pelos EUA. Ao longo dos anos, os Estados Unidos cultivaram um grande número de perfis online em árabe para espalharem informações falsas de maneira viralizada nas redes sociais. Táticas semelhantes também foram expostas em outras revoluções coloridas planejadas anteriormente pelos EUA.

Em 2020, perante o surto da pandemia, milhares de contas relacionadas ao Partido Republicano e à força direitista dos EUA transmitiram loucamente publicações que difamaram a China, e muitas destas contas são apenas robôs, segundo o relatório de 27 páginas divulgado por um instituto da Austrália.

Na atual crise entre a Rússia e a Ucrânia, os EUA também procuraram interesses através de desinformações. Um escritor alemão criticou que, no caos, os EUA podem conseguir interesses geopolíticos e econômicos mais facilmente.

Os EUA já não têm credibilidade internacional.

Tradução: Luís Zhao

Revisão: Diego Goulart