Wang Yi apresenta opinião chinesa sobre questão ucraniana na reunião do Conselho de Segurança
Fonte: CRI Published: 2022-09-23 16:46:15

O Conselheiro de Estado e chanceler chinês, Wang Yi, participou da reunião de chanceleres do Conselho de Segurança sobre a questão ucraniana nesta quinta-feira (22) na sede das Nações Unidas, em Nova Iorque.

Wang Yi afirmou que a China tem postura consistente e clara na questão da Ucrânia. Ele acrescentou que a soberania e a integridade territorial de todos os países devem ser defendidas, o propósito e o princípio da Carta da ONU devem ser respeitados, as preocupações razoáveis de segurança de todas as partes devem ser levadas a sério e todos os esforços que ajudam na solução pacífica da crise devem ser apoiados.

O ministro explanou a opinião da parte chinesa em quatro pontos:

-Primeiro: deve-se persistir no diálogo e nas negociações. É prioritário que as partes envolvidas retomem o diálogo o quanto antes e incluam suas preocupações legítimas nas negociações, colocando as opções viáveis na mesa de negociações para chegarem ao consenso e concretizar a paz.

-Segundo: deve-se promover em conjunto o alívio da tensão. Todas as partes devem manter-se contidas, evitando palavras e ações que agravarem o confronto. A comunidade internacional deve desempenhar um papel construtivo no alívio da tensão. A segurança das instalações nucleares deve ser garantida, descartando quaisquer riscos inesperados.

-Terceiro: deve-se melhorar realmente a situação humanitária. É necessário respeitar o Direito Internacional Humanitário e minimizar a baixa dos civis. A investigação internacional deve ser objetiva e justa, com base nos fatos, e evitar a politização. Deve-se apoiar as instituições de assistência humanitária da ONU a continuar fornecendo ajuda à população local.

-Quarto: deve-se conter os efeitos colaterais com maior empenho, garantindo conjuntamente a estabilidade do mercado energético global. Deve-se apoiar o secretário-geral da ONU, António Guterres, na solução da questão do embarque de grãos da Rússia e da Ucrânia. Espera-se que todos os países respondam ativamente à iniciativa chinesa sobre a cooperação de segurança alimentar global. Deve-se pôr fim às sanções unilaterais e não deixar que os países em desenvolvimento “paguem a conta”.

Tradução: Florbela Guo

Revisão: Diego Goulart