O presidente de Gazprom, Alexei Miller, disse, nesta quarta-feira (14), em um encontro com os premiês da Eslováquia, Moldávia e da Bulgária, que a Rússia concordou em trocar uma parte de gás natural com a Ucrânia, a fim de resolver o problema de fornecimento de gás a alguns países europeus.
Ele considera o plano realizável, mas ainda depende da decisão da Ucrânia. No encontro com premiês , o primeiro-ministro russo, Vladimir Putin, disse que a retomada de fornecimento de gás natural da Rússia à Europa foi impedida pela parte ucraniana.
Em conversa telefônica com o presidente da Comissão da UE, José Barroso, O presidente russo, Dmitry Medvedev, sugeriu um seminário dos países consumidores de gás natural, no dia 17, em Moscou, a fim de procurar uma solução para a crise do gás natural.
Os premiês da Eslováquia, Moldávia e Bulgária pediram que a Rússia resolva, a mais cedo possível, a disputa com a Ucrânia sobre O gás natural.
O presidente da Ucrânia, Viktor Yushchenko, disse, em uma visita à Polônia, que o país não tinha intenção de impedir o fornecimento de gás natural da Rússia à Europa, e que não tirou nenhum metro cúbico de gás. Ele disse que a Ucrânia vai se esforçar pela chegada de gás à Europa.
Sobre as influências da disputa entre a Rússia e a Ucrânia, o presidente da Comissão da UE, José Barroso, disse que vai sugerir que as empresass empresas européias que tem acordo com a Gazprom entrem com um processo contra a empresa russa, caso o abastecimento de gás à Europa não seja retomado.
O representante do presidente ucraniano sobre assuntos energéticos, Bohdan Sokolovski, disse ontem que a linha de fornecimento de gás escolhida pela Rússia não pode funcionar no nível técnico, que vai paralisar parcialmente o sistema. Mas o representante russo afirmou que a escolha da linha favorece a retomada de abastecimento de gás no tempo mais curto, para garantir o fornecimento de gás à região de Balcãs.
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