O presidente da empresa russa Gazprom, Alexei Miller, afirmou ontem (3) que sua empresa decidiu recorrer à arbitragem internacional para impedir a Ucrânia a cortar abastecimento de gás natural da Rússia à Europa, via o território ucraniano. Segundo ele, a decisão ganhou o apoio do presidente russo, Dmitry Medvedev.
O representante de energia do presidente ucraniano, Bohdan Sokolovskyi, alertou no mesmo dia que caso a Rússia continue mantendo a mesma quantidade de gás natural para os países da União Europeia (UE), os gasodutos ucranianos sofrerão graves problemas tecnológicos dentro de 10 a 15 dias, e a Ucrânia pode ficar obrigada a cortar o abastecimento.
O vice-premiê da República Checa, país que assume a presidência rotativa da UE, Alexandr Vondra, afirmou ontem que a UE não desempenhará o papel de arbitrador.
O CEO de Bulgargaz, Dimitar Gogov, disse também ontem que o abastecimento de gás natural à Bulgária começou a reduzir a partir da madrugada de ontem.
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