Na cúpula das Nações Unidas realizada em setembro do ano passado, o presidente chinês, Hu Jintao, proferiu um discurso intitulado "Esforçar-se para construir um mundo harmonioso com paz perpétua e prosperidade comum", explicando o conceito de "Mundo Harmonioso". A idéia que despertou grande atenção da comunidade internacional, mostra a determinação da China para seguir um caminho de desenvolvimento pacífico.

Apesar da intensa agenda, Emma Edwin nos concedeu uma entrevista. A diplomata britânica falou sobre a proposta de Hu...

A alta dos preços de petróleo, carvão e eletricidade preocupa cada vez mais o mundo. Na China, a questão energética vem sendo considerada o ponto chave do desenvolvimento nos últimos anos. A solução da crise energética impôs severos desafios ao governo e às empresas chinesas.

Com a implantação da Lei de Energia Sustentável, a energia térmica e eólica, assim como outros tipos de energias renováveis, trouxeram maiores esperanças ao setor. Para especialistas, enquanto os estudos sobre as novas energias não alcançarem os resultados imediatos por motivo de uma série de problemas técnicos, a indústria de eficiência energética enfrenta um leque de novas oportunidades, sendo a poupança de energia uma medida de suma importância da China.

Mais de 750 centros de pesquisa de empresas multinacionais estão espalhados por importantes cidades chinesas como Shanghai, Shenzhen e Beijing. Microsoft, IBM, Dupont, Motorola, Siemens, Honda, Hitach, Bokee, Volkswagen e outras companhias transnacionais estabeleceram seus respectivos centros, conforme sua estratégia de atuação global.

Os centros de pesquisa das companhias transnacionais na China voltam-se para os setores de fabricação de equipamentos eletrônicos, de telecomunicações, transportes e matérias-primas químicas. Os responsáveis concernentes do Ministério do Comércio da China dizem que os centros têm as características seguintes:

O setor de serviços constitui um importante motor no desenvolvimento econômico chinês. Em alguns países avançados, o valor agregado do setor responde por mais de 60% do PIB. Nos últimos anos, na China, os segmentos de restaurantes, varejista, transportes e turismo se desenvolveram rapidamente.

Li Hui que trabalha em Shenzhen, cidade sulista da China, começou a comprar seus alimentos por internet. Depois, passou a desfrutar das entregas promovidas por restaurantes:

"Não quero cozinhar durante minhas férias, nem ir a restaurante. Ouvi dizer que posso encomendar tudo por internet. Então, procurei o prato e o restaurante que prefiro. É muito conveniente."

Através de votação da população e avaliação de especialistas, foram eleitas oficialmente as "personalidades econômicas chinesas em 2005". Os dez eleitos representam setores empresariais e são marcados por êxitos na administração empresarial e por fortes contribuições ao desenvolvimento sócio-econômico da China.

O planeta está de olho nos resultados obtidos pela economia chinesa neste último quarto de século. A média de crescimento do PIB acima de 9% colocou a economia chinesa entre as seis principais do mundo em 2004.

Segundo estatísticas da Alfândega Chinesa, o volume de comércio entre a China e a África nos primeiros dez meses de 2005 atingiu mais de US$32 bilhões, cifra esta ultrapassando o volume total anual de 2004.

Segundo a previsão do especialista concernente, o volume de comércio sino-africano em 2005 poderá ultrapassar US$37 bilhões, porém, o de 2004 chegou a menos de US$ 30 bilhões. Nos primeiros dez meses de 2005, o aumento do volume de comércio sino-africano atingiu 39,1%.