A Interpol (Organização Internacional de Polícia Criminal, na sigla em inglês) adverte que a África está sendo ameaçada pela crescente entrada de remédios, vacinas e outros produtos médicos falsificados.
O presidente da Interpol, Jackie Selebi, disse em um seminário continental da organização, encerrado neste fim de semana em Arusha, norte da Tanzânia, que pessoas em busca de lucros já se transferiram para a África, a fim de explorar um mercado potencial para produtos farmacêuticos falsificados.
Selebi fez um apelo para que seja criada uma campanha contra o comércio de remédios falsificados, que pode matar milhares de pessoas na África todos os anos. Estimativas não oficiais dão conta de que um em cada quatro pacotes de remédios vendidos nos mercados de rua da África pode ser falsificados.
De acordo com dados da Administração de Alimentos e Remédios dos Estados Unidos, as vendas de remédios falsificados no mundo ultrapassam US$ 3,5 bilhões por ano.
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