Yang Jiechi se reúne com o conselheiro de Segurança Nacional dos EUA

Published: 2022-03-15 14:52:54
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Na segunda-feira (14), o membro do Birô Político do Comitê Central do Partido Comunista da China (PCCh) e diretor do Escritório da Comissão de Assuntos Exteriores do Comitê Central do PCCh, Yang Jiechi, se encontrou com o assistente do presidente para Assuntos de Segurança Nacional dos EUA, Jake Sullivan, em Roma, capital da Itália. Ambas as partes realizaram um diálogo aberto, profundo e construtivo sobre relações sino-norte-americanas e questões internacionais e regionais de interesses comuns. Eles concordaram em implementar os consensos alcançados pelos líderes dos dois países, promover um conhecimento mútuo, administração e controle das divergência e fortalecer as cooperações, com o objetivo de acumular as condições para que as relações bilaterais voltem ao caminho correto do desenvolvimento saudável e estável.

Yang Jiechi afirmou que a implementação dos consensos alcançados pelos líderes é prioridade nas relações bilaterais. O presidente chinês, Xi Jinping, apontou que, sob o novo contexto global, a China e os EUA devem conviver persistindo nos princípios de respeito mútuo, coexistência pacífica e cooperação para benefício recíproco, a fim de orientar o caminho para o desenvolvimento das relações sino-norte-americanas. O presidente dos EUA, Joe Biden, fez uma reação positiva com uma série de compromissos importantes, como não buscar uma nova guerra fria, não buscar a mudança do regime da China, não buscar oposição à China através de reforço das relações entre aliados, não apoiar a “independência de Taiwan” e não provocar conflitos intencionais com a China, entre outros. A China sempre avalia e trata das relações com os EUA conforme os princípios apresentados pelo líder chinês, esperando que o lado norte-americano concretize na prática os compromissos do seu líder. Sob o atual contexto internacional, o reforço do diálogo e da cooperação, a administração e o controle adequados das divergências, além de evitação de confrontos entre a China e os EUA, correspondem aos benefícios dos seus povos, à expectativa da comunidade internacional e ao bem dos povos mundiais.

Yang Jiechi salientou que a questão de Taiwan está relacionada à soberania e integridade territorial da China. Os EUA reconhecem explicitamente o princípio de “Uma Só China” nos três comunicados conjuntos. Esse princípio é tanto uma condição prévia do estabelecimento das relações diplomáticas, como uma base política dos laços bilaterais. Embora este mandato do governo norte-americano prometa persistir nesta política e diga que não apoia a independência de Taiwan, suas ações práticas não são correspondentes a esse discurso. A China está imensamente preocupada e firmemente oposta a uma série de palavras e atos recentes dos EUA referentes à questão de Taiwan. Qualquer pretensão de suporte às forças separatistas e de jogar a “carta de Taiwan” contra a China vai ter fracasso. A China exigiu que os EUA conheçam nitidamente a alta sensibilidade de tal questão, observando rigidamente o princípio de “Uma Só China”, os três comunicados conjuntos dos dois países e os seus próprios compromissos e não andando cada vez mais longe, em um caminho extremamente perigoso.

Yang Jiechi esclarece a posição severa da China nas questões referentes a Xinjiang, Tibete e Hong Kong, indicando-as como interesses chaves e assuntos internos do governo chinês, que não podem receber interferência exterior. Segundo o diplomata chinês, a persistência na busca de consensos comuns e as cooperações baseadas na resolução das divergências representam o caminho correto das relações bilaterais, que já foi provado ao longo dos 50 anos de práticas, desde a divulgação do Comunicado de Shanghai. Para Yang Jiechi, ambos os lados devem tomar como referência a história, criar as condições para respeito mútuo, defender a linha de fundo da coexistência pacífica e procurar pontos chaves para realizar cooperações em desenvolvimento conjunto.

Os dois lados ainda trocaram opiniões em relação a temas internacionais e regionais, como a questão ucraniana, assuntos nucleares na Península Coreana e no Irã, assim como a questão do Afeganistão.

Tradução: Paulo Xie

Revisão: Diego Goulart

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