Visão: É hora de erguer os novos alicerces da paz perpétua

Fonte: CRI Published: 2022-05-25 16:39:38
Share
Share this with Close
Messenger Messenger Pinterest LinkedIn

Os governos destes países não têm acesso a estas armas. A manipulação do poder nuclear, os códigos do apocalipse, estão nas mãos do Pentágono, que guarda esse segredo. Os países que as acolhem são plataformas de lançamento próximo, e por isso alvos marcados.

O cerco militar à Rússia e à China alargou-se e está a ficar mais apertado. Mas a Europa, a Austrália e o Japão, são apenas plataformas de lançamento. Se o mundo chegar à beira do confronto nuclear, os EUA decidirão quando e onde soará a hora do Armagedão. E a Otan confirmará a sua inutilidade para a paz.

Quando a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, proclama que a sua política vai realizar o objetivo do governo americano de destituir o governo de Putin, através do rearmamento da Ucrânia e a escalada de sanções e irá ainda mais longe, pois é certo que o Estado Russo vai falir, esta, não é uma declaração de guerra total?

A extrema-direita, nos EUA, tomou o partido republicano e o partido democrático parece não ter forças para ganhar o apoio do seu povo para uma nova política democrática e progressista.

O futuro da Otan é incerto, sobretudo se o partido republicano vencer as próximas eleições. Na melhor das hipóteses, ela seguirá a estratégia que os EUA lhe ditarem. É o próprio governo dos EUA quem procura criar novos pactos militares, sem a consultar: O pacto Aukus, na região do Indo-Pacífico, envolvendo a Austrália, o Reino Unido e os EUA, permitirá que aquele país construa submarinos de propulsão nuclear, a partir de tecnologia americana, ameaçando a paz e a cooperação pacífica regional.

Que demonstra este quadro político e ideológico, contraditório e absurdo: que não existe na Europa e no mundo uma arquitetura institucional que garanta a segurança e a paz.

A escalada da guerra económica, como arma comum da UE e da Otan

Esta sobreposição política retirou da UE a sua imagem de instituição pacífica.

Mas não é a Comissão Europeia que elabora a estratégia de escalada. O Grupo de Trabalho Internacional sobre Sanções Russas, o chamado Grupo McFaul-Yermak, vem elaborando o plano de ação e as medidas de escalada contra a Rússia, entretanto apresentadas aos embaixadores do G7 e a uma conferência de 200 jornalistas e especialistas em Stanford Square: extremar sanções, o reconhecimento da Rússia como patrocinadora do terrorismo e um pacote de bloqueio total ao setor bancário.

É coordenado pelo chefe do Gabinete do Presidente Ucraniano, Andriy Yermak, e liderado pelo diplomata americano Michael McFaul.

Não encontramos uma única proposta para promover um cessar-fogo geral, de solução política para a guerra e para uma paz justa e duradoura.

McFaul foi o embaixador dos EUA na Rússia, entre 2012 e 2014, sob a presidência de Obama. Representa o governo dos EUA.

HomePrev1234MoreTotal 4 pagesNext

Share

Mais Populares

Galeria de Fotos

Alunos aprendem sobre classificação do lixo em Hunan
Palheiro se torna cenário popular de fotos em Yichang
Artistas levam suas obras para vender em rua de Beijing
Pantanal Lhalu em Lhasa
Província de Henan entra na época de colheita de verão
Cidade de Shijiazhuang dedica-se à gestão ecológica

Notícias

Quanto sangue deve ser derramado em troca da segurança em campus nos EUA?
Comitê Conjunto do Brics para Cooperação Espacial é estabelecido oficialmente
Essência da violência armada nos EUA é que a “política é superior à segurança”
EUA não devem provocar divisões na Ásia-Pacífico
Quem é o beneficiado e quem é o perdedor dos US$ 40 bilhões à Ucrânia?
Montanhas e lagos no "Teto do Mundo"