Porta-voz da Chancelaria chinesa questiona pesquisa secreta dos EUA na Ucrânia
O porta-voz da Chancelaria chinesa, Zhao Lijian, falou sobre os documentos da embaixada dos EUA na Ucrânia hoje (14) na coletiva de imprensa regular.
Zhao Lijian mencionou que, segundo o acordo firmado entre o Departamento da Defesa Nacional dos EUA e a parte ucraniana em 2005, os representantes norte-americanos têm direito a participar de todas as ações em relação às instalações na Ucrânia e as informações sensíveis determinadas pelos EUA não podem ser publicadas pela Ucrânia. De acordo com os documentos que os EUA apresentaram em 2021 à reunião de países signatários da Convenção sobre Armas Biológicas, o país estabeleceu 26 laboratórios no território urcaniano. Zhao Lijian questionou: Os EUA enviaram pessoas aos laboratórios na Ucrânia? Qual é o âmbito de suas ações? Quantas instalações de cooperação os EUA possuem na Ucrânia? Por que não podem ser divulgadas as informações sensíveis de saúde pública? A Ucrânia sabe ou não sobre os feitos dos EUA no seu território?
Segundo o porta-voz, os EUA são o único país que se opõe a estabelecer um mecanismo de inspeção da Convenção sobre Armas Biológicas. Não é de se admirar que a comunidade internacional tenha dúvida sobre as ações militares biológicas dos EUA. Os EUA sempre acusam outros países de violar a Convenção, e até mesmo realizaram sanções ou usaram forças armadas por esta razão, por que ele próprio pode não aceitar a inspeção? Isso é uma típica atitude ambígua. Zhao Lijian instou aos EUA para esclarecerem completamente suas ações militares biológicas.
Tradução: Florbela Guo
Revisão: Gabriela Fragoso